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Mostrando postagens de maio, 2015

Balas de canela

Feche os olhos, sinta o seu redor, ouça seu coração, deixe que sua mente o guie... O guie para pensamentos bons.“Com ele?”. Sim, com ele.             Amo-o... A cada nova bala de canela uma nova lembrança.             A árvore torta que podia ter nos unido. Mas prefiro que continuemos assim, com as singelas balas de canela sendo a única coisa que tenhamos em comum: nossa amizade, e nada mais.

Cortinas de ferro

O mundo parece tão parado. Não se observa mais pessoas correndo, elas mal andam. Tudo é dominado pelos carros e pela fumaça, que cobre nossos olhos da imensa realidade. Verdade essa, que não queremos saber. Não porque não podemos, mas sim porque as grandes cabeças do mundo nos fazem pensar que são chatas. O capital cai como chuva para todas as indústrias. Os filmes já não tem mais emoção, todos parecem tão iguais, programados para rirmos ou nos assustarmos na hora certa. Não existe mais aquela sensação de novo, tudo é muito igual, parado e chato, mas para os nossos enganados olhos tudo é novidade. Não temos mais controle sobre nada. Impõe-nos que roupas vestiremos, como andaremos e até o que vamos comer. Escolhem nossas crenças e nos fazem acreditar que tudo está perfeito, e que um dia, não se sabe quando, estaremos salvos de tudo. E como uma boa ditadura não podemos em nada questionar, não podemos ouvir, ver e muito menos falar, apenas temos que abaixar a cabeça e continuar