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O cravo e a rosa

Enchia os campos, a primavera:
O cravo, amarelo, contava suas pétalas
A rosa, vermelha, chorava o seu desabrochar
Com seus perfumes, convidavam as borboletas.

O cravo perguntou a rosa:
Por que chorastes?
A rosa, tímida, respondeu:
Meus espinhos espantam as borboletas.

"Não chore, botão avermelhado
Eu te amo com todos os seus espinhos
Não se despetale, és a mais bela das flores."

O cravo lançou todas suas pétalas ao ar
As borboletas seguiram-nas até a rosa;
E a rosa, então, desabrochou todo o seu amor.

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